Você sabe a importância da gestão do conhecimento em um ambiente empresarial?
Nos dias atuais, dado o mundo globalizado e competitivo em que vivemos, é convencionado que uma empresa deve zelar pelo seu pessoal, ou seja, seu corpo de colaboradores, corroborando, principalmente, com o seu desenvolvimento e potencial. Somando a isso, vemos hoje, maciçamente em círculos de debate acadêmico da área de Administração, a afirmação da necessidade de renovação e manutenção do conhecimento em ambientes organizacionais. Nessas mesmas ocasiões, alega-se a necessidade de alinhar a administração do recurso pessoal de uma organização à globalização e a inovações tecnológicas, essas que, por sua vez, demandam constantemente atualizações de informações e novas competências e habilidades. Por isso, essa relação direta entre gestão de pessoal e de conhecimento corporativo.
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Gerir o conhecimento de uma empresa faz-se necessário, pois, assim como acontece no âmbito pessoal, esse fator é um bem precioso ao seu agente portador, e, em algumas situações, praticamente inalienável de um indivíduo para outro. Assim, por assumir essa relevância na vida de uma organização ou de um ser humano, e por assumir um caráter muitas vezes próprio/individual, uma gestão do conhecimento organizacional faz-se mais do que imprescindível, pois esse é um dos maiores responsáveis pelo diferencial competitivo de uma empresa e precisa ser formalizado. Podemos considerar como conhecimento organizacional, habilidades, competências específicas organizacionais (aquelas que são desenvolvidas para executar um processo) e seu know-how, por exemplo.
Por outro lado, uma gestão do conhecimento, promovendo sua instituição e manutenção também se faz imprescindível para acompanhar o ritmo da velocidade das informações das relações com o mundo Business e com o mercado em geral.
Nos dias atuais, com o advento da era virtual, por exemplo, houve uma “supercarga” de informações, dificultando os agentes responsáveis pela inovação, desenvolvimento e pesquisa das organizações de acompanharem o ritmo dos acontecimentos. Além disso, após a revolução tecnológica, a dinâmica de compartilhamento de informações acelerou seu ritmo e requereu mais um fator: não apenas se transmitem novidades, mas agora também se compartilha conhecimento. Por mais esse motivo, dá-se a importância de gerir o conhecimento organizacional de forma personalizada e competitiva.
Vejamos o que dizem os pesquisadores Quoniam & Trigo em seu artigo “Inteligência competitiva (livro: Aprendizado Organizacional”, sob organização de Kira Tarapanoff), a web 2.0 e o aprendizado em organizações”: “[…] a web não é vista somente como ferramenta de compartilhamento de informação, mas como ferramenta colaborativa de conhecimento que envolve vários atores, cada um contribuindo na sua área de interesse e competência. (…)”. Dessa forma, podemos constatar que, de fato, a tecnologia da informação abriu o roll de opções para criação e compartilhamento de conteúdos de diversos seguimentos, bem como, ampliara a variedade dessas informações aos usuários que acessam as diversas plataformas digitais na internet disponíveis.
Hoje, o planejamento das organizações está atribuindo atenção à gestão do capital intelectual. Isso está acontecendo, pois os administradores entenderam que esse fator pode fazer todo o diferencial na empresa perante o mercado e à própria concorrência, como abordamos em linhas anteriores. A primeira vantagem proporcionada por uma gestão estratégica do conhecimento a uma organização é possibilitar o domínio e a formalização de seu cotidiano laboral, proporcionando-lhe obter um know-how de suas competências e habilidades.
Porém, sabemos que o conhecimento em uma empresa é algo muitas vezes difícil de se conservar, por conta dessas duas variáveis: saída de funcionários e obsolescência de informações. Por vezes, um profissional tem uma habilidade específica em seu labor, porém, a vida organizacional possui diversos agentes externos altamente responsáveis pelo desenrolar da sua dinâmica, e um dos principais é a rotatividade de pessoal em uma empresa.
Com a saída de um colaborador, uma determinada habilidade ou conhecimento se dissolve na organização, causando uma lacuna difícil de ser preenchida, provocando desfoques ou até mesmo irreversíveis prejuízos no que se refere ao conhecimento ou know-how da empresa. Por outro lado, há o fator da obsolescência das informações, ou seja, um conhecimento que se tornou em desuso ou ultrapassado em virtude da dinamicidade característica das relações humanas e do mundo dos negócios.
Perante esse cenário que traz essas duas situações, faz-se necessário neutralizar e direcionar o conhecimento da organização, elaborando estratégias para gerir o seu patrimônio intelectual de forma eficaz. A isso também atribuímos o nome de gestão do conhecimento. Abaixo, explico o que querem dizer as ações neutralizar e direcionar:
Neutralização do conhecimento refere-se a buscar a sua impessoalização, sem lhe atribuir, portanto, autoria. Falando em modo simples: determinada informação, ainda que produzida por um determinado colaborador, se idealizada em função do cargo que esse exerce na empresa onde trabalha, não lhe pertence, configura-se em um bem intangível pertencente à organização. Ou seja, o conhecimento que surgir no interior de uma empresa, bem como as habilidades específicas desenvolvidas não pertencem à pessoa do funcionário. Dessa forma, neutralizar o conhecimento corporativo é uma das medidas que devem ser tomadas no processo de gestão do conhecimento.
Em se tratando de direcionar o conhecimento, vou aqui destacar o porquê de a função do Pedagogo Empresarial ser tão essencial para obter uma precisa e eficaz gestão do patrimônio intelectual em uma organização: esse profissional, por sua vez, possui autoridade e competência para filtrar, selecionar, armazenar, registrar ou, até mesmo, desenvolver a informação que será mais importante para a organização. Ou seja, o Gestor do conhecimento é o profissional que dá norte aos rumos do conhecimento corporativo a fim de que esse patrimônio possibilite a todos os colaboradores, obter prontamente o domínio da rotina da organização, fazendo sua prática diária sempre à luz da missão, visão e valores da empresa a qual pertence.
Porém, não é apenas para estar em consonância com a identidade da organização que a gestão do conhecimento possui funcionalidade. Tão importante quanto uma equipe bem articulada e fazendo jus ao nome que leva, é a capacidade de otimizar os processos cotidianos organizacionais. Assim, uma rotina, devidamente explanada e documentada em um manual corporativo, por exemplo, possibilitará a qualquer colaborador, tanto os veteranos, quanto aos que estiverem porvir, absorvê-la com mais agilidade, clareza e organização.
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Chegamos ao final do nosso artigo e descobrimos o porquê da urgência e necessidade de gerir o conhecimento organizacional. Direcionamento, filtragem e formalização foram palavras preciosas no que tange ao modo de gerir o conhecimento de uma empresa. Reconhecemos, a partir da leitura desse artigo que o patrimônio intelectual organizacional existe, é algo palpável, e constitui em um bem intangível para uma empresa, pois é esse que, por exemplo, significa seu know-how (modo de fazer) de um serviço ou produto. Ou seja, é isso que lhe atribui status de exclusividade perante o mercado e a concorrência. Alguns estudiosos chamam o conhecimento organizacional de ativo valoroso de uma empresa, que lhe provê vantagens competitivas. Afinal, o que seria o famoso “diferencial” de uma empresa, senão um conhecimento exclusivo de um determinado ramo ou seguimento?
Assim, gerir o conhecimento de uma organização também consiste em captar esse diferencial que possui uma empresa, formalizá-lo, registrá-lo como sua exclusividade e lapidar esse patrimônio devidamente, elaborando a forma mais pedagógica de esse conhecimento se desenvolver, adaptar-se e perpetuar-se na organização.
Izabelly de Souza
Especialista em Pedagogia Empresarial e Educação Corporativa, atua na área de consultoria empresarial, Comunicação Empresarial e professora de Língua Portuguesa instrumental.