O Parque Nacional da Serra da Capivara, área considerada patrimônio cultural da humanidade devido à grande concentração de sítios arqueológicos, ganhou na última terça-feira (18) o Museu da Natureza. O complexo cultural contará a história da criação e evolução do universo até a existência do ser humano e os seus impactos na natureza.
Com uma moderna estrutura arquitetônica em forma de caracol, no meio da caatinga, o museu conta com 12 salas que expõem vários fósseis encontrados na região, a exemplo da preguiça gigante, ursos e outros animais da megafauna.
E por meio de uma série de recursos tecnológicos, visuais interativos o visitante tem possibilidade de entender como se deu o processo de transformação da paisagem e dos seres vivos ao longo de um tempo geológico expresso em milhares de anos. São projetores, painéis, sistema de som reproduzindo o ambiente natural, e até aparelhos simuladores de voo de asa delta com o intuito de possibilitar uma experiência única ao visitante sobre o entendimento da natureza e do planeta como um todo.
“O Museu da Natureza vai contar ao visitante toda a história da região. Eles vão ver os fósseis marinhos que nós temos e irão entender sobre o movimento tectônico que levantou a serra e jogou o mar para o Ceará”, explica a diretora da Fundação Museu do Homem Americano (Fumdham), a arqueóloga Niède Guidon.
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No total, o Museu da Natureza conta com 1700 metros de área de exposição permanente e mais 700 metros de área destinadas a exposições temporárias. De acordo com Elizabete Buco, arquiteta do museu, sua arquitetura foi gerada para gerar reflexão, pois “a forma espiral dá a ideia de evolução, uma sucessão de acontecimentos, de movimentos ascendentes, progressivos e sem fim…”
A construção do museu iniciou em junho de 2017 e durou cerca de um ano e meio para ser concluída, custando aproximadamente R$14 milhões. O museu se encontra aberto ao público diariamente das 13h às 19h, exceto às terças-feiras. A entrada inteira custará R$ 30 e a meia R$ 15.
Mestre em desenvolvimento e meio ambiente (UFPB); Especialista em docência no ensino superior (SENAC/SP), especialista em geoprocessamento (PUCminas); e bacharel em ecologia (UFPB).