Comer de 3 em 3 horas: Mito ou verdade?

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Embora os principais esforços dos estudos e pesquisas tenham se concentrado em como as substâncias específicas dos alimentos afetam a saúde, relativamente pouco se sabe sobre um aspecto mais fundamental da dieta, a influência da frequência das refeições.

Por muito tempo recomendou-se se alimentar de 3 em 3 horas, realizando de cinco a seis refeições ao dia, como um meio de proporcionar  saciedade, manter os níveis de glicose equilibrados, controlar o apetite e consequentemente a diminuição do peso corporal. Porém, ainda são insuficientes a quantidade de estudos que demonstram o efeito desta prática sobre os fatores associados à regulação do peso corporal.

Além disso, estudos recentes vêm demonstrando que não existem grandes diferenças em relação ao consumo alimentar, taxa metabólica de repouso, perda de peso, glicemia de jejum, níveis de colesterol, entre outros, quando comparadas dietas com 3 refeições ao dia ou dietas com 6 refeições ao dia.

Certamente, o impacto da frequência de refeições realizadas ao dia vai depender da quantidade e, principalmente, da qualidade dos alimentos consumidos em cada refeição. Segundo um estudo publicado pelo Jornal de Nutrição da Sociedade Americana de Nutrição, não podemos concluir que comer com menos frequência (por exemplo, 1 ou 2 grandes refeições) é uma forma eficaz de prevenir a obesidade, mas que a frequência de lanches mais elevados ou a frequência de pequenas refeições adicionais (além do planejamento alimentar do indivíduo), podem ser um fator contribuinte para a obesidade.

Portanto, comer de 3 em 3 horas não é uma regra a ser utilizada para todos, e sim uma estratégia a ser aplicada de acordo com a individualidade e estilo de vida da pessoa. Nem todos sentem fome de 3 em 3 horas, para essas pessoas é possível adequar as recomendações de nutrientes somente nas 3 refeições. Alguns não conseguem fazer somente 3 refeições ao dia, sendo interessante incluir lanches entre as principais refeições.

É importante adequar o plano alimentar ao indivíduo, respeitando sua individualidade biológica, preferências e aversões alimentares, ajustar à rotina de vida (horários e local das refeições). Como também, considerar os objetivos do tratamento (perda, manutenção ou ganho de peso, prevenção ou tratamento de doenças).

Nutricionista Débora Bezerra – CRN 6: 6419

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